21h06 - Palazzo Real da Camarilla ~ Sala do Trono
Preso àquelas visões, Raphael Melcchio, Príncipe de Florença, tomara consciência do que estava acontecendo. O intruso em seu palácio era um antigo inimigo que, até agora, vivera pacificamente em seu reinado, em posição de serventia, respeito e submissão. Um inimigo que ele ganhara séculos antes, ao usar do poder de sua coroa para traçar a linha de destino de uma criança.
Mas o que ele poderia ter feito então? Aquela criaturinha era algo que não deveria, jamais, ter existido. Responder às conseqüências também fazia parte do cargo de Príncipe.
Melcchio usou de sua força de concentração para se distanciar das imagens e retomar o controle de sua figura. Pousou a coroa dourada sobre o veludo vermelho do trono. Prendeu seu florete e sua adaga à cintura, calma e meticulosamente, apertando as correias com jeito e afinidade.
Seu Flagelo entrou exacerbado por uma das portas, armas em punho. Fez uma reverência ao Príncipe, que foi ignorada. Raphael estava preso em pensamentos distantes enquanto olhava fixo para os vitrais coloridos; ele recordava outras eras, outro reinado. Em verdade, não notara quando seu guardião entrara no salão, preocupado com sua segurança.
_ Explosão de chamas. – o Príncipe murmurava. - Ele os queima de dentro para fora... Um novo poder, latente nele por séculos a fio, agora revelado graças a uma lembrança e a mim?
O Príncipe de Florença fazia conexões e interrogações vagas sobre aquele velho inimigo. Mas não ousava adivinhar. Até então, nunca lhe passara pela mente que, um dia, aquele jovem distinto pudesse colocar em prática as juras de vingança que vociferara séculos antes.
Podia-se ouvir os gritos de outros criados e alguns Membros subalternos que, tomados por aquelas chamas, rogavam pragas e maldições ao seu agressor, mas nada conseguiam. E o inimigo avançava, até que chegou à entrada da grande sala do trono.
O FANTASMA
Sou o sonho de tua esperança,
Tua febre que nunca descansa,
O delírio que te há de matar!...
Sou o sonho de tua esperança,
Tua febre que nunca descansa,
O delírio que te há de matar!...
Preso àquelas visões, Raphael Melcchio, Príncipe de Florença, tomara consciência do que estava acontecendo. O intruso em seu palácio era um antigo inimigo que, até agora, vivera pacificamente em seu reinado, em posição de serventia, respeito e submissão. Um inimigo que ele ganhara séculos antes, ao usar do poder de sua coroa para traçar a linha de destino de uma criança.
Mas o que ele poderia ter feito então? Aquela criaturinha era algo que não deveria, jamais, ter existido. Responder às conseqüências também fazia parte do cargo de Príncipe.
Melcchio usou de sua força de concentração para se distanciar das imagens e retomar o controle de sua figura. Pousou a coroa dourada sobre o veludo vermelho do trono. Prendeu seu florete e sua adaga à cintura, calma e meticulosamente, apertando as correias com jeito e afinidade.
Seu Flagelo entrou exacerbado por uma das portas, armas em punho. Fez uma reverência ao Príncipe, que foi ignorada. Raphael estava preso em pensamentos distantes enquanto olhava fixo para os vitrais coloridos; ele recordava outras eras, outro reinado. Em verdade, não notara quando seu guardião entrara no salão, preocupado com sua segurança.
_ Explosão de chamas. – o Príncipe murmurava. - Ele os queima de dentro para fora... Um novo poder, latente nele por séculos a fio, agora revelado graças a uma lembrança e a mim?
O Príncipe de Florença fazia conexões e interrogações vagas sobre aquele velho inimigo. Mas não ousava adivinhar. Até então, nunca lhe passara pela mente que, um dia, aquele jovem distinto pudesse colocar em prática as juras de vingança que vociferara séculos antes.
Podia-se ouvir os gritos de outros criados e alguns Membros subalternos que, tomados por aquelas chamas, rogavam pragas e maldições ao seu agressor, mas nada conseguiam. E o inimigo avançava, até que chegou à entrada da grande sala do trono.
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