07 de janeiro – Ano 201 d.v.C.
Caern Fianna, Guardiões do Gamo Branco
Cadeia de Montanhas, arredores de Florença
Foi com um profundo tremor que Avicus, Alfa dos Fianna Guardiões do Gamo Branco, sentiu o uivo de um de seus filhotes cortar os céus noturnos como uma adaga de prata. O som distante ecoou entre as montanhas, e foi como uma tempestade dentro de seu peito. Toda a matilha despertou. De todos os lados, ele podia ouvir outros Fianna respondendo, mensagens vindas de outros caerns. Mostravam solidariedade pela perda e disposição para uma batalha. Um segundo uivo, tão alto quanto o que anunciara a tragédia, triste e lamentoso, veio de um monte alto. Ele conhecia aquela voz; a notícia chegara também até sua companheira. Eudoxia, senhora dos Guardiões do Gamo Branco, gritava e uivava, um caos de lágrimas e fúria, como somente uma mãe poderia.
Na clareira em que estava, Avicus sentiu as primeiras gotas de uma chuva fria. Viu os espíritos que a traziam, ouviu os sinos se aproximando. Espíritos antigos, da Guerra, da Fúria e da Noite dançavam ao seu redor. Três jovens Fiannas chegaram por entre as árvores. Avicus trocou com eles um olhar sério e sem palavras. Sim, eles atacariam. Caçariam os culpados. Exterminariam os responsáveis e todos da raça dos responsáveis. E ele, Avicus, Senhor dos Guardiões do Gamo Branco, estaria à frente para guiá-los.
Com um semblante muito calmo, Eudoxia apareceu por detrás dos três jovens que se juntaram na clareira. “Calma demais”, pensou Avicus assim que a lua cheia permitiu que contemplasse o rosto de sua companheira. Os jovens se afastaram para que ela avançasse até o líder da matilha. Eudoxia estendeu a mão clara, segurando a chuva fina que caía.
_ Eu trouxe chuva, Avicus. Eu a trouxe para lavar o sangue.
Ah, sim. O sangue. Seus olhos pediam por ele. Seus doces olhos amendoados clamavam silenciosamente pelo maldito sangue dos que haviam matado os filhotes. E ela o derramaria mesmo sem a permissão do líder; embora ele próprio estivesse sedento por vingar os filhos.

07 de janeiro – Ano 201 d.v.C.
Caern Fianna, Guardiões do Gamo Branco
Cadeia de Montanhas, arredores de Florença
Durante todo o dia, a fina chuva de Eudoxia chorou sobre as montanhas. Os Fiannas se reuniam na clareira da matilha de Avicus, preparando as armas e o espírito. Eles caçariam à noite; afinal, era na noite que sua presa vagava e matava.
Eudoxia mantinha-se sentada, imóvel, olhando a chuva e cantando baixinho uma antiga canção de guerra dos bardos. Seus olhos eram vagos e pareciam não olhar para nada.
No meio da mata, em uma clareira que marcava o centro do caern, Avicus, diante do totem da matilha, aguardava. O olhar baixo esperava a vinda do Gamo Branco. Quando a noite caiu, o líder estava pronto para guiar todos rumo à cidade. Ele não esperaria mais. Porém, antes que fizesse menção de se levantar, ele viu um brilho que se aproximava por entre os ramos. A noite estava sem lua pela chuva, e a escuridão só faziam o brilho tênue da criatura mais distinto. Avicus o conhecia, já o havia visto algumas vezes. Aquele era o sinal que ele havia esperado. Mantendo-se distante, no lugar onde estava, Avicus, Ahroun Fianna, fez uma profunda reverência e pediu proteção pelos seus. Houve um momento de silêncio entre o líder o Gamo Branco, ao fim do qual o grande espírito se dissipou no ar.
Fiannas de outras matilhas chegavam e eles já eram muitos, quando Avicus retornou do meio da mata. Não havia necessidade de esperar mais. Ele caminhou até o lado de Eudoxia, pegou suas armas e prendeu-as à cintura. Eudoxia se levantou, colocando-se ao lado do companheiro. Os tambores de guerra dos Fianna começaram a tocar com um som rouco e marcado.
Lado a lado, os dois líderes tomaram o caminho que descia rumo à cidade luminosa de Florença. Os passos leves dos Fiannas os seguiam determinados.
Os Dançarinos da Lua trocariam as flautas pelas espadas aquela noite.
Caern Fianna, Guardiões do Gamo Branco
Cadeia de Montanhas, arredores de Florença
Foi com um profundo tremor que Avicus, Alfa dos Fianna Guardiões do Gamo Branco, sentiu o uivo de um de seus filhotes cortar os céus noturnos como uma adaga de prata. O som distante ecoou entre as montanhas, e foi como uma tempestade dentro de seu peito. Toda a matilha despertou. De todos os lados, ele podia ouvir outros Fianna respondendo, mensagens vindas de outros caerns. Mostravam solidariedade pela perda e disposição para uma batalha. Um segundo uivo, tão alto quanto o que anunciara a tragédia, triste e lamentoso, veio de um monte alto. Ele conhecia aquela voz; a notícia chegara também até sua companheira. Eudoxia, senhora dos Guardiões do Gamo Branco, gritava e uivava, um caos de lágrimas e fúria, como somente uma mãe poderia.
Na clareira em que estava, Avicus sentiu as primeiras gotas de uma chuva fria. Viu os espíritos que a traziam, ouviu os sinos se aproximando. Espíritos antigos, da Guerra, da Fúria e da Noite dançavam ao seu redor. Três jovens Fiannas chegaram por entre as árvores. Avicus trocou com eles um olhar sério e sem palavras. Sim, eles atacariam. Caçariam os culpados. Exterminariam os responsáveis e todos da raça dos responsáveis. E ele, Avicus, Senhor dos Guardiões do Gamo Branco, estaria à frente para guiá-los.
Com um semblante muito calmo, Eudoxia apareceu por detrás dos três jovens que se juntaram na clareira. “Calma demais”, pensou Avicus assim que a lua cheia permitiu que contemplasse o rosto de sua companheira. Os jovens se afastaram para que ela avançasse até o líder da matilha. Eudoxia estendeu a mão clara, segurando a chuva fina que caía.
_ Eu trouxe chuva, Avicus. Eu a trouxe para lavar o sangue.
Ah, sim. O sangue. Seus olhos pediam por ele. Seus doces olhos amendoados clamavam silenciosamente pelo maldito sangue dos que haviam matado os filhotes. E ela o derramaria mesmo sem a permissão do líder; embora ele próprio estivesse sedento por vingar os filhos.

07 de janeiro – Ano 201 d.v.C.
Caern Fianna, Guardiões do Gamo Branco
Cadeia de Montanhas, arredores de Florença
Durante todo o dia, a fina chuva de Eudoxia chorou sobre as montanhas. Os Fiannas se reuniam na clareira da matilha de Avicus, preparando as armas e o espírito. Eles caçariam à noite; afinal, era na noite que sua presa vagava e matava.
Eudoxia mantinha-se sentada, imóvel, olhando a chuva e cantando baixinho uma antiga canção de guerra dos bardos. Seus olhos eram vagos e pareciam não olhar para nada.
No meio da mata, em uma clareira que marcava o centro do caern, Avicus, diante do totem da matilha, aguardava. O olhar baixo esperava a vinda do Gamo Branco. Quando a noite caiu, o líder estava pronto para guiar todos rumo à cidade. Ele não esperaria mais. Porém, antes que fizesse menção de se levantar, ele viu um brilho que se aproximava por entre os ramos. A noite estava sem lua pela chuva, e a escuridão só faziam o brilho tênue da criatura mais distinto. Avicus o conhecia, já o havia visto algumas vezes. Aquele era o sinal que ele havia esperado. Mantendo-se distante, no lugar onde estava, Avicus, Ahroun Fianna, fez uma profunda reverência e pediu proteção pelos seus. Houve um momento de silêncio entre o líder o Gamo Branco, ao fim do qual o grande espírito se dissipou no ar.
Fiannas de outras matilhas chegavam e eles já eram muitos, quando Avicus retornou do meio da mata. Não havia necessidade de esperar mais. Ele caminhou até o lado de Eudoxia, pegou suas armas e prendeu-as à cintura. Eudoxia se levantou, colocando-se ao lado do companheiro. Os tambores de guerra dos Fianna começaram a tocar com um som rouco e marcado.
Lado a lado, os dois líderes tomaram o caminho que descia rumo à cidade luminosa de Florença. Os passos leves dos Fiannas os seguiam determinados.
Os Dançarinos da Lua trocariam as flautas pelas espadas aquela noite.
7 comentários:
Kao, sai comigo hoje... tenho que conversar sobre uns negocios do rpg...
E leva minha ficha e se possivel o Guia da Camarilla, que eu vejo se pego A Mascara como Frejat
Tranqüilo, meu anjo.
Te encontro na biblioteca, horário de sempre. Lá pelas 19h30, ok? ^^
John é so passar aki que eu ti empresto o vampiro
eu adoro os lupinos, com seu modo de vida, os seus conceitos de honra, coragem, lealdade e fraternidade(o que disse até parece o "slogan" da revolução francesa), adoros suas brigas, e o modo como eles lutam pela justiça para combater a wyrm e tals, eu adoro os Lupinos...
John... se tá fudido heiauheiuaheiuaheiuaheiuahieahiueai
eu non meu amor, nos todos... Todos os vampiros estão...
Mai eu sou foda, eu mato eles ¬¬" (se fosse verdade ia ser bom)
Eu não estou fudido. Mas o Azaneal vai ter concorrência desleal pra ver quem destrói tudo, não?
Olha só... dá até pra imaginar que foram os Fianas quem programaram o encontro Tremere pra acabar com todos... interessante ^^
(oops, já dei idéia)
Quem sabe os lupinos non matam todos os vampiros inclusive o Azaneal. Seria bom se fosse verdade Ç_Ç
Teremos muitos problemas, eu gosto tanto de lupinos, vou ter que mata-los, a que pena....
PS: Kao tem algum lupino de posto 6?
He he...!! ¬___¬
Até que isso de posto de 6 me deu uma idéia! ^__^ uhu hu hu!!!
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