16 junho, 2006

Blá blá blá

Minhas crianças rebeldes.

Três recados.

1º - As fichas para a nova crônica, Admirável Mundo Novo, devem IMPRETERIVELMENTE estar prontas até Domingo. R.P.G. na biblioteca, horário de sempre: às 18h. Então, usem bastante a paciência de Pepe até lá. ^^ He he he!! Quem tiver de falar comigo, é para ontem, gente! Mandem merus que eu respondo rapidinho ou me liguem, sei lá! ¬¬ (vocês também podem usar Correspondência e aparecerem no meu quarto... ).

2º - Estou liberando a url do blog com as fichas de NPC’s e comentários sobre a Realejo. O link está aí ao lado. Fiquem atentos, por favor, que eu ainda tenho um último post a ser feito lá. Mas vocês já podem ir dando uma olhada, que eu postei muita coisa...

3º - Pessoal que irá ao baile: estão convocados para se encontrarem conosco em frente a igreja Matriz, entre umas 21h45 a 22h, para a gente tirar fotenhas! ^^ Seguimos para o clube depois. Jwen diz que, se alguém fizer pouco caso da sessão de poses dela, ela convoca os Gremilings de novo e manda eles comerem vocês...! ¬¬ E isso não foi uma piada.




02 junho, 2006

Evento e outras besteiras...

Aí, fadinhas alegres.

Haverá evento de anime esse sábado E NO PRÓXIMO. São os dois últimos eventos desse semestre...

Bom, eu queria ver com vocês quem tem compromissos e NÃO PODE jogar nesse sábado. A Céu vai estar por aqui, e é o “final” da minha crônica, embora haja personagens que já estarão entrando na crônica seguinte. Então, gostaria de marcar o jogo para o sábado por ela (Céu). Quero saber se há problemas para alguém. Também andei pensando de jogarmos nos dois dias dessa vez, sábado e domingo. ^___^ He he!!

Por favor, exponham suas opiniões, ok? Assim eu vejo o que faço.

Falo melhor sobre isso com vocês amanhã lá no evento. Mas é bom já irem pensando.


PS.: Hm... Tive tantas coisas para fazer essa semana que não terminei os textos que prometi aqui par ao blog... ¬¬ Bleargh!! Que @$%#¨&*!! >____<
Mas eu dou um jeito!


__________________


Atenção, senhoras e senhores.

Abro esse espaço para apresentar a vocês as expressões faciais do meu NPC que encarna o vilão mor da história para vossas frágeis PJ’s....

SAULOT!!!!!! \\\\\\\\\\\^_______^/////////
EEEEeeeEEEEeeEEHhhHHhh!!!!! *aparecem quatro Salubri havaianas dançando com pompons e fazendo festa*

Bom, prestem atenção a esses retratos, para que possam reconhecer Saulot caso ele apareça na sua frente, saído de um beco escuro e você estiver sozinho... ¬¬ Woo...

Agradecimentos ao nosso colaborador especial de expressões faciais e moda/design Sluagh:

Alan!!!! \\\\\\\\^___________^//////
EEEEeeeeeeeEEEeeeeeeeEEeeHHhhHH!!!!!!! *as havaianas são substituídas pelo John e ele corre atrás do Alan que, conseqüentemente, sai de cena*


28 maio, 2006

Prililin pin pin!!! ¬¬

Sua atenção, por favor, minhas crianças.

R.P.G. hoje, na biblioteca. Vamos chegar um pouco mais cedo, sim? Tipo, vou marcar o horário para às 18h, ao invés das 18h30. Preciso sair de lá no máximo às 22h...

Bom, é só.


PS.: Alan, sobre teu meru do Túlio, conversaremos pessoalmente.

27 maio, 2006

Retorno da Longa Noite - parte V

21h11 – Palazzo Real da Camarilla ~Sala do Trono


De leste a oeste, em todas as terras desse reino, sempre ouvi o Teu nome... Sempre sussurrado. Como se fosses Tu um deus de mármore.




Melcchio voltou os olhos sérios e indiferentes para a criatura. O cavaleiro entrou calmamente, soltando a abotoadura que lhe prendia a capa aos ombros e jogando-a para o lado. Tirou a cartola enquanto erguia os olhos que se prenderam instantaneamente à figura do Príncipe, como se atraídos por ela.

_ Essa será tua noite de honra, Monarca de Florença. Tu és o último carrasco, e eu vim para cobrar o teu sangue, como jurei que o faria.

O jovem havia retirado as duas luvas negras, e, quando parou, as atirava aos pés de Sua Alteza. O Príncipe encarou o gesto como um fantasma, estava sério e dava àquilo um ar de importância. “_ Um duelo. Ele quer um duelo”.

Diante do gesto, o Flagelo, que até então havia se mantido às costas do Príncipe, deu um passo à frente. Olhou para o jovem intruso com ar de desafio, exibindo o grande machado acastanhado e as espadas na cintura.

Melcchio reparou um brilho de surpresa nos olhos de seu vingador, que parecia, até então, não ter reparado na presença daquele guardião. Mas a resposta do intruso foi clara quando desembainhou o florete e o apontou em direção ao machado.

Raphael Melcchio se adiantou. Tocou o braço direito de seu Guardião, forçando-o a abaixar a arma. O rapaz loiro o encarou, sem entender, enquanto Melcchio balançou-lhe a cabeça.

_ Sei que você me defenderia com a vida se necessário, mas não pode lutar contra ele.


O jovem pareceu não entender; suas armas eram enorme e ele as empunhava com destra habilidade e maestria. Então o Príncipe o olhou de soslaio, entregando o que já sabia:

_ Foi ele, não foi? É a ele que você deve ‘isso’ que é agora. Você não seria capaz de derrotá-lo, tem uma dívida com ele. Mas ele não hesitará em lhe tirar a vida se você se intrometer.

Aquele jovem celta parecia confuso enquanto olhou para o adversário do Príncipe, que em nada alterara sua postura: mantinha a declaração de ofensa, o florete em riste e o olhar cheio de ódio, e parecia aguardar em silêncio.

_ Vá embora daqui. – disse o Príncipe desembainhando o próprio florete, mas ainda mantendo-o baixo. – Você pagou um preço muito alto para ter sua própria vingança, e o seu tempo já está terminando.


O Flagelo deu um passo para trás, assustado com o que seu príncipe demonstrava saber; Melcchio lhe sorriu de volta.

_ Você me serviu bem, e eu vou me lembrar disso. Agora saia daqui e vá atrás do inimigo que você já encontrou. Está livre do compromisso que tinha comigo. O que está esperando? Esse duelo é meu, não deixarei que o lute em meu lugar.

Ambos se olharam por um instante, até que o Príncipe lhe virou o rosto para encarar o verdadeiro oponente.

_ Adeus, Gabriel. Nos veremos em uma próxima existência.

O Guardião do Príncipe pareceu entender. Voltou a guardar o machado nas costas, e começou a caminhar em direção à saída. O jovem da cartola não se mexeu quando o loiro passou por ele e tomou o longo corredor de saída.

Raphael esperou uns instantes. Então sacou também o rebuscado punhal italiano e se adiantou, abrindo espaço e levantando o florete no ar.

_ Muito bem. Chegou a nossa hora, Lorde Lawrence Gray.

Retorno da Longa Noite - parte V

21h10 - Centro de Florença
Capela de San Cristóvan



O menino Túlio entra pelo centro da grande catedral. Não está mais correndo, nem cansado. Do teto, os anjos pintados observam a sua angústia. O vampiro se dirige até o altar, está apreensivo, parece estar passando por um dilema de espírito.

Ele está tremendo, mas junta as mãos e olha pesarosamente para a imagem do Senhor Jesus Cristo.

_ Desculpe, meu pai. Mas esta noite matarei um filho teu.


♣ ♣ ♣

21h10 – Proximidades de Florença
Cadeira de Montanhas


Longe dali, em um dos aposentos daquela enorme e sólida fortaleza, um antigo Toreador sente um lapso de perigo iminente. Ele se apressa; tem certeza de que aquilo era um sinal por aquele com quem possuía um laço genuíno. O alto de pele muito alva pega rispidamente a primeira arma que vê no caminho rumo à saída e parte em uma velocidade sobre-humana rumo às ruas de Florença.

_ Túlio...!

25 maio, 2006

Pirilin pin pin!! ¬¬

Minhas crianças lindas,



Um aviso rápido, ok? Ou melhor, dois. ¬¬

....

Não! TRÊS!!! \o_O/


Primeiro, espero que tenham se atentado ao detalhe do novo link ao lado. Pepe e eu montamos outro blog para a nova crônica. Não deixem de olhá-lo com certa freqüência, para que se mantenham informados sobre qualquer novidade/mudança/informação.

Segundo, gente, um aviso para quem ainda não montou suas novas fichas e/ou ainda está em dúvida: não há mais vagas para Changelings ou Caçadores. Por favor, não insistam; que é muito incômodo ter de bancar o chato e ficar negando as coisas para vocês... -__-“. Nós (Pepe e eu) não gostamos de fazer isso, mas às vezes, pelo bem da história (e de nossa sanidade/alienação mental) é necessário.

Quem ainda não se decidiu com o que vai jogar, ou aqueles que me procuraram pensando em trocar de personagem, as fichas disponíveis para PJ’s são de Vampiro (exceto de Clãs extintos ou raros), Garou (sem restrições; porém, se Pepe disser “Não, #$%^&*@!! Ò__Ó”, é não e ponto), Metamorfo (exceto Kitsune), Mago (exceto Nefandi e Desaurido... ¬¬ Espertinhos!) e, no muito, Aparição.

Acho que está bom, neh? Dá para escolher à vontade...

Terceiro, esses parcos (?!) posts que eu andei fazendo entre ontem e antes de ontem dizem respeito ao que acontecia em Florença enquanto as cenas de vocês se desenrolavam em outros cantos. E eu ainda não acabei! Sei que, talvez, a impressão que vocês tenham ao lê-los seja: “e o que eu tenho a ver com isso?”, mas podem ter certeza que esses eventos vão influenciar pelo menos 2/3 dos personagens de vocês...

É só isso, por enquanto.

Kisus. ^____^

24 maio, 2006

Retorno da Longa Noite - parte V

21h06 - Palazzo Real da Camarilla ~ Sala do Trono


O FANTASMA
Sou o sonho de tua esperança,
Tua febre que nunca descansa,
O delírio que te há de matar!...



Preso àquelas visões, Raphael Melcchio, Príncipe de Florença, tomara consciência do que estava acontecendo. O intruso em seu palácio era um antigo inimigo que, até agora, vivera pacificamente em seu reinado, em posição de serventia, respeito e submissão. Um inimigo que ele ganhara séculos antes, ao usar do poder de sua coroa para traçar a linha de destino de uma criança.

Mas o que ele poderia ter feito então? Aquela criaturinha era algo que não deveria, jamais, ter existido. Responder às conseqüências também fazia parte do cargo de Príncipe.

Melcchio usou de sua força de concentração para se distanciar das imagens e retomar o controle de sua figura. Pousou a coroa dourada sobre o veludo vermelho do trono. Prendeu seu florete e sua adaga à cintura, calma e meticulosamente, apertando as correias com jeito e afinidade.

Seu Flagelo entrou exacerbado por uma das portas, armas em punho. Fez uma reverência ao Príncipe, que foi ignorada. Raphael estava preso em pensamentos distantes enquanto olhava fixo para os vitrais coloridos; ele recordava outras eras, outro reinado. Em verdade, não notara quando seu guardião entrara no salão, preocupado com sua segurança.

_ Explosão de chamas. – o Príncipe murmurava. - Ele os queima de dentro para fora... Um novo poder, latente nele por séculos a fio, agora revelado graças a uma lembrança e a mim?

O Príncipe de Florença fazia conexões e interrogações vagas sobre aquele velho inimigo. Mas não ousava adivinhar. Até então, nunca lhe passara pela mente que, um dia, aquele jovem distinto pudesse colocar em prática as juras de vingança que vociferara séculos antes.

Podia-se ouvir os gritos de outros criados e alguns Membros subalternos que, tomados por aquelas chamas, rogavam pragas e maldições ao seu agressor, mas nada conseguiam. E o inimigo avançava, até que chegou à entrada da grande sala do trono.

Retorno da Longa Noite - parte V

21h05 - Oeste de Florença
Catedral de Florença ~ Torre Principal


Sentado diante do reflexo translúcido do grande relógio do Duommo, Aislin Kristeva entretinha-se perdido em ilusões próprias e distantes.

De repente, sem que fosse capaz de interferir, uma estranha imagem lhe fora transmitida diretamente em pensamentos. Ele vira um jovem trajado de negro, capa e cartola. Vira uma cena bárbara de vários subordinados do Príncipe a que servia serem impiedosamente queimados, vítimas de um fogo mágico que ele nunca, até então, conhecera. E, por fim, aquele cavaleiro negro se adiantava rumo ao grande salão do palazzo.

Aislin o reconhecera quase que instantaneamente.

Reconhecera, também, a voz de alerta e perigo que acompanhava a mensagem: D’Arcy Wretzky. Alguém que ele prezava pela personalidade excêntrica ser tão próxima da sua própria.

O pequeno Malkavian desceu as escadarias da torre às pressas, tropeçando nas roupas largas. Pegou a moto que guardava em uma pequena dispensa cedida pelas padres e partiu na maior velocidade que conseguiu rumo ao palazzo.

O que ele poderia fazer quando chegasse lá, ele não sabia. Mas, na hora, talvez tivesse alguma idéia...


21h05 - Praça de San Sebastiano

O Baali se irrita, roga uma maldição sobre os inimigos e, em seguida, procura se distanciar do campo de batalha. Envia a Xerife Brujah para uma prisão de sombras e traz para esse mundo três criaturas infernais de baixa casta, ordenando morte aos seus inimigos.



Retorno da Longa Noite - parte V

20h38 - Praça de San Sebastiano

A igreja de San Sebastiano resume-se a escombros e cacos de vitrais coloridos. Túlio consegue se distanciar do grupo, enquanto Abel e Annabell entram em embate contra o Matusalém da antiga linhagem dos Baali.



20h55 - Palazzo Real da Camarilla ~ Sala do Trono


Cavaleiro, quem és? – que mistério,
Quem te força da morte no império
Pela noite assombrada a vagar?



Naquele instante, pelas lágrimas daquela menina que deveria estar morta, entendi quem era o homem que atacava meu reinado. Mas eu queria ver o seu rosto. Precisava vê-lo antes de decidir qualquer coisa.

Mais uma vez tentei controlar as visões, porém sem sucesso. Aquelas visões não eram minhas. Não entendia como me vinham, mas eu não as controlava.

Contudo, o que eu queria logo veio. O corredor mesclado com os raios da lua e as sombras dos pilares, e aquele ser de trajes refinados, a cartola, a capa fazendo-lhe o rastro pelo vento. Ele avançava resolutamente.

E então, quando ele alcançou uma brecha da lua, vi seus olhos. Sim, os mesmos olhos translúcidos de séculos atrás. Algo havia mudado. Não eram mais os olhos azul-cobalto que eu conhecera nos tempos do reinado de Victória. Não, esses olhos eram intensamente negros. Mas de quê isso importava agora? Eram os olhos dele, o mesmos olhos; eu tinha certeza.

De repente, dentro do reflexo dos olhos daquele predador, eu vi outro dos meus. D’Arcy! Ele ia em direção à ela! Eu a via nos olhos dele! Quem era o arauto que me enviava aquelas visões afinal? Temi por ela como temi por Corgan. Mas por quê ela não corria? Continuava parada, ao fim do corredor, como se para esperá-lo chegar e guiá-lo até mim! Traição! Minha Harpia estaria pronta para me entregar, Seu Príncipe, em troca seja lá de quê.

Rangi os dentes e a amaldiçoei naquele momento, enquanto ele parou a menos de um metro dela e ela, D’Arcy, minha querida D’Arcy, o encarou e se afastou para o lado, dando-lhe passagem. Que maldição esta minha!

E, bem nesse momento, as visões me deixaram. Estava perplexo, sentia o perigo que se aproximava a passos lentos. Foi então que entendi: era D’Arcy que me mandava as imagens; ela não me traíra! Ao invés disso, estava se arriscando para me avisar do perigo! Maldição! E agora as visões tinham se ido; talvez ele a tivesse feito explodir em chamas também! Oh, céus. Isso era imperdoável.

Que ele chegasse depressa; eu estaria esperando!


21h - Praça de San Sebastiano

O Matusalém chamado de Azaneal brinca com os dois adversários que lhe fazem frente. Menospreza os poderes dos que lhe enfrentam, o que lhe custa alguns ferimentos, uma estranha dor de cabeça e a volta de certas lembranças.

Retorno da Longa Noite - parte V

20h37 - Leste de Florença
Black Harlequim ~ nocturnal club


Melodia vaga
para ti se eleva
e,chorando, leva
o teu coração
já de dor exausto,
e chorando o afaga.

Os teus olhos, Fausto,
não mais chorarão.




Calabar entrara no recinto rápido e visivelmente irritado. Fizera um gesto displicente aos empregados que tentaram detê-lo com recados. Fora diretamente rumo aos aposentos, tomando o corredor mais reservado.

_ Lawrence! Lawrence, sua bruxa dos infernos! Onde está você?! É hora de acordar! Os novos Elísios foram atacados de novo; quero que venha comigo exigir alguma atitude daquele Principezinho de merda! Lawrence!

O jovem ruivo abria uma porta em seguida da outra. Não havia ninguém no quarto de seu companheiro, fato que o intrigou, uma vez que seu amigo não tinha costume de despertar antes das oito da noite. Enfim, ele chegou até seu próprio aposento, o último do corredor: também vazio.

_ Inferno... Gostaria que me avisasse quando fosse se ausentar assim! – Calabar segue resmungando, aproveitando para trocar suas vestes para algo mais apropriado à visita que pretendia fazer.

_ Vermelho deve impressionar... ^^ He he! Ah, mama... Se a senhora pudesse me ver agora...!

Ele troca a camisa de casimira despreocupadamente; esquecera-se inteiramente (ao menos naqueles instantes), do amigo ou do por quê visitaria o Príncipe. Tomou o frasco de almíscar apressado, parando em frente ao espelho oval da penteadeira para reparar em todo seu conjunto. Olhou cantarolando para o espelho, para uma imagem que existia apenas em sua mente. Então, procurando não se confrontar com aquela realidade, forçou-se a desviar os olhos do espelho vazio.

Foi então que um pequeno envelope preto lhe chamou a atenção. A carta tinha o selo dourado que Lawrence costumava usar, e fora deixado propositalmente apoiado no vaso de rosas brancas.

Calabar encarou a carta por um instante, sem ousar tocar nela. Pensou em por que razão as rosas vermelhas de que tanto gostava haviam sido trocadas, sem sua permissão, por aquelas brancas tão sem-graça. Depois, quebrou o lacre e pôs-se a ler as parcas linhas daquela caligrafia antiquada em tinta vermelha.


“ Querido Dorian.


Depois que ler essas linhas, temo que passe a saber de coisas a meu respeito que virão a desagradá-lo ou, no pior, entristecê-lo. Sinto ter sido forçado a guardar esses segredos de ti e espero que, depois que tua raiva se esvaecer, tenhas sentimentos capazes de me perdoar.

Nessa noite, eu derramarei o sangue do teu Príncipe. Cumprirei as minhas juras. Que isso não me leve para longe de ti, e que a minha criança também possa, onde quer que esteja, manter-me em seu coração.

Dentro do cofre de meu quarto tu encontrarás as escrituras legais do Black Harlequim. Tomei a liberdade de lavrar os documentos em teu nome. A senha do cofre é o dia em que nos conhecemos (espero que se lembre...). É tudo teu agora. Continue as tuas apresentações, Dorian. Tuas danças, teus teatros. A noite não é nada sem a tua presença.

Estarei partindo ao amanhecer para a Romênia. Sophia irá comigo. Conto com o teu perdão novamente, mas não lhe deixarei maiores informações de para onde irei.

Sê forte e permaneças, meu querubim; para que um dia eu possa encontrá-lo novamente.


Eternamente teu,

L.G.”

Retorno da Longa Noite - parte V

20h30 - Centro de Florença
Palazzo Real da Camarilla

Cavaleiro, quem és? O remorso?
Do corcel te debruças no dorso...
E galopa do vale através...
Da estrada acordando as poeiras
Não escutas gritar as caveiras
E morder-te o fantasma nos pés?



Enfim, era apenas uma questão de tempo até que ele viesse.

Aquele cavaleiro tão distinto quanto antiquado, de gestos gentis e sentimentos selvagens. Depois de muitos anos, ele subiu mais uma vez a escadaria de mármore claro a passos comedidos e determinados. A geada da noite anterior ainda se acumulava nas folhas das árvores e nas estátuas dos deuses clássicos, dando a todo o cenário um ar estático e mudo.

Um criado que limpava o gelo do chão interpôs-se no caminho daquele nobre, sob o arco do início do corredor de entrada. Fazendo uma reverência desajeitada, ele adiantou-se com um sorriso bonachão:

_ Senhor Gray...! É sempre uma surpresa tê-lo por aqui! He he!

O visitante parou e o examinou com o olhar irritado, embora suas feições não tenham se alterado uma linha sequer.

_ Saia do meu caminho.

_ Oh! Vejo que não perdeu a encantadora personalidade de sempre! He he he! Mas sua visita a este palácio deveria ser anunciada! – o criado retrucou com os olhos maliciosos – Me deixe prestar-lhe essa honraria, por favor! He he! Vamos, diga-me! A que veio? Que deseja aqui?

O jovem manteve-se calado por um instante, enquanto observava o homem baixinho de traços árabes que esperava sua resposta ansioso, esfregando as mãos gordas. Ele olhou ao longo do corredor, onde avistou outras três figuras que discutiam entre si.

_ Entregue-me teu Príncipe, Rashid, ou eu o destruirei, bem como a teus companheiros. Não lhes será permitido ficar nem partir.

Diante da declaração tão repentina, o rosto do velho árabe pareceu congelar o sorriso idiota por um instante, ao final do qual ele riu sonoramente.

_ Há há há!! Boa piada, Senhor Gray! Quase me assustou! Há há há! E pensar que um Membro tão respeitado como o senhor daria início a uma rebelião dessas!! Há há há! E sozinho!!! Há há há!

O visitante, se chegou a se irritar com aquela reação, não o demonstrou. Limitou-se a desviar seus passos um pouco para a esquerda e passar por Rashid, que ria descontroladamente.

E, de repente, Rashid parou, deu um grito e explodiu em chamas.


20h35 - Centro de Florença
Pallazzo Real da Camarilla ~ Sala do Trono

Onde vais pelas trevas impuras,
Cavaleiro das armas escuras,
Macilento qual morto na tumba?...
Tu escutas... Na longa montanha
Um tropel teu galope acompanha?
E um clamor de vingança retumba?



Essa foi a primeira visão que veio a mim.

Sentado em meu trono, a visão me atingiu com grande força. Contemplei-a com total horror. Os ossos de meu criado ficaram visíveis por um instante e então ruíram, enquanto as chamas saltavam e dançavam sobre o piso de mármore.

Procurei ver quem era o responsável por aquele ato bárbaro, mas não podia controlar a visão; e ela se prendia ao corpo de Rashid em chamas.

Seja como for, logo em seguida eu via meus três Patrulheiros, exaltados. Eles sacaram armas, facas e correntes, e vi quando seu líder, Eric, partiu para cima de um vulto escuro e alto. E de novo as chamas. Eric foi pego por aquele fogo mágico enquanto ainda corria. Mesmo com sua agilidade sobrenatural, não foi capaz de se aproximar do intruso. Os outros dois, jovens Brujah musculosos e habilidosos, observavam o companheiro resumir-se a pó, com um olhar misto de raiva e óbvia confusão. Não ousavam se aproximar, mas foram envolvidos pelas chamas da mesma maneira.

Nesse momento, tive a visão de todo o corredor e, no meio do caminho, iluminado pelos raios da lua que faziam sombras nos pilares, o responsável por tudo aquilo que mantinha o passo calmo e inabalável. Estava por detrás de um dos grandes pilares, e eu não distinguia suas feições na distância.

De dentro do palazzo eu vi um outro vulto negro saltar. Porém, este eu reconheci. Corgan, meu fiel Corgan. Saltara feroz sobre aquele estranho, uma grande foice em riste, a selvageria estampada no rosto. Atacou com coragem, e seu golpe teria partido qualquer oponente ao meio.

Mate-o, Corgan. Mate-o por nos desafiar, seja quem for.

Eu tinha a certeza de que meu Corgan terminaria com aquilo. Tão impulsivo, foi capaz de forçar aquele que invadia meu palazzo a lhe voltar o rosto e estender uma mão no ar em sua direção. E então vi Corgan explodir em chamas no ar, como uma mariposa que se aproxima demais das luzes. De imediato, as chamas se ergueram do sangue altamente combustível do corpo sobrenatural, inflamaram os trajes pesados e rebuscados; e toda a forma se incendiou.

Corgan caiu no chão, uma massa enegrecida que ainda gritava. Gritei por ele. Onde estava, na sala do trono, preso àquelas imagens que me vinham como em sonho, gritei de raiva. Corgan no chão mostrava as presas, mas as chamas não se apagariam. Procurei me acalmar e ver. Somente depois de um certo tempo o fogo se extinguiu, deixando um monte cintilante de cinzas.

Eu começava a ficar nervoso; tamanha era minha ira, que o medo ainda não encontrara brechas para me tocar, embora isso fosse apenas uma questão de tempo. Nunca, em toda minha existência, havia visto aquele truque. Era selvagem e violento demais. Certamente era um dos bruxos.

Quem era aquele carrasco maldito? Ele matara alguém que me era caro. Eu o destruiria pessoalmente.

Eu queria ir até onde aquele oponente estava, mas não conseguia. Não era capaz de retomar o controle do corpo enquanto aquelas visões me eram enviadas. Não tinha consciência do que estava ao meu redor, no entanto sabia que estava no trono e podia sentir que minhas presas estavam à mostra.

De repente, uma visão do meu jardim. A grama e as flores congeladas pela geada, a água do chafariz parecia ser o único som agora, embora eu não fosse capaz de perceber qualquer ruído, apenas ver.

Havia mais alguém ali. Sim. Era claro pelo luar tênue; um rapaz de olhar severo, cabelos negros e trançados. Ele carregava um stradivarius em uma mão e, pela outra... uma criança?! Sim, uma menininha... com lágrimas de sangue. Mas, não entendo. Por quê ela chora? ... Oh, dio mio! _ Não pode ser...!


20h36 - Centro de Florença
Praça de San Sebastiano


Na igreja de San Sebastiano, Annabell Lee, Xerife em nome Sua Alteza, Abel Eliade, Lorde Tremere pela Ordem dos Naturalistas, e um Matusalém Malkavian chamado Túlio Antares são surpreendidos por uma criatura das trevas, de nome Azaneal, que julgava-se extinta.


Retorno da Longa Noite - parte V a

09 de janeiro

20h - Norte de Florença
Palazzo de Augustus Medicci


Cavaleiro das armas escuras
Onde vais pelas trevas impuras
Com a espada sangrenta na mão?
Por que brilham teus olhos ardentes
E gemidos nos lábios frementes
Vertem fogo do teu coração?



_ Então, chegou o tempo.

A entonação na voz do Mestre era afirmativa e interrogativa ao mesmo tempo, mas seu único pupilo não se deu ao trabalho de responder, contentando-se em assentir com um movimento de cabeça.

O homem alto e loiro, sentado atrás de uma pesada mesa escura, dá um impulso no chão, fazendo girar a cadeira de carvalho para ficar de frente e encarar seu rebento. Mil anos antes, naquela mesma biblioteca, ele iniciara aquele jovem nos segredos mais sombrios da magia e da eternidade. E, agora, via todas as suas tentativas de moldar aquela criança frustradas.

Aquele que ele tratava como a um filho sempre fora uma besta selvagem, uma fera que se apegava facilmente a qualquer coisa que lhe despertasse os desejos. Aquela aparência civilizada e social que ele, o Mestre, havia se esforçado em criar não era mais do que uma máscara. A máscara de um fantasma; uma coleira para não assustar a quem olhasse.

Augustus olhou longa e silenciosamente para seu Aprendiz. Ele sabia o que o garoto fazia ali. Sabia de seus planos, de sua natureza vingativa. Sabia que palavras não lhe mudariam as intenções, e tinha plena consciência de que, se tentasse impedi-lo, aquele jovem Matusalém não hesitaria em desafiar ele próprio, seu criador e Senhor.

Quanta impetuosidade em alguém já tão vulnerável pelo que os anos trazem! Era essa mistura de graça e tristeza que o havia encantado séculos atrás, nas terras frias da Escócia. Era essa mistura de realeza e queda que ele procurara preservar através do Sangue Mágico. E, agora, sentia-se cansado ao olhar para aquele menino.

Medicci soltou um suspiro profundo e apertado, levantando-se.

_ Você não vai me dizer como encontrá-lo, não é mesmo?

_ Não, Mestre. Eu não direi.

O loiro em trajes vermelhos rodeava a mesa, indo em direção à prole.

_ E não há palavras que eu possa usar para detê-lo, correto?

O jovem assentiu, a expressão séria e fria.

_ Se eu lhe contar sobre meu novo refúgio, o senhor os enviará direto para mim. Aqueles seus cães estúpidos. E eu não quero ser uma presa que dê tão pouco trabalho.

Medicci já estava frente a frente com seu filho. Sorriu diante daquelas palavras, e esta foi a sua vez de assentir.

_ Será o Senhor que dará a ordem de minha caçada, Mestre. Tenho certeza disso, sei que não deixará que outro o faça. Somos inimigos agora.

“Inimigos”. Ah, que peso tinham aquelas palavras!

_ Sim. Somos inimigos. – ele concordou.

Os dois bruxos se olharam por um certo tempo, estudando-se mutuamente. O poder de ambos era praticamente igual, mas a eternidade havia se manifestado de maneira muito distinta para cada um; deixara-lhes marcas muito diferentes. E, em termos de mágica, a sabedoria conta por demais.

O Mestre se adiantou, beijando seu Aprendiz na testa rispidamente. Seu toque foi frio e distante, como a simbologia daquele gesto tão antigo. O olhar de Medicci caminhou até o peito do jovem, e seu dedo tocou uma relíquia guardada ao lado do coração do mais novo.

_ Vejo que ainda a carrega com você...

_ Ela estará sempre comigo; até o Fim dos Tempos, e mesmo depois disso.

As palavras foram sérias e comedidas, e trouxeram um sorriso triste aos lábios de Medicci.

_ Você sempre foi um tolo, Lawrence. Um grande bobo da noite! – ele disse, se afastando e dando as costas. Cruzou as mãos atrás de si e ficou parado olhando um quadro de anjos ricamente emoldurado.

Por vários minutos, nada se ouviu ali, além do tiquetaquear do relógio de pêndulo dois andares acima. Lawrence Gray, então, voltou a vestir sua cartola e deu uma última olhada na única pessoa que conquistara seu respeito e amor ao mesmo tempo.

_ Até qualquer dia, meu Senhor.

21 maio, 2006

R.P.G. e a @#$%¨&* da chuva... ¬¬

Então, neh?

O comitê Tremere do mau chegou à seguinte conclusão: vamos esperar pacientemente até as 18h para ver se a @#$%¨&* chuva pára. Parando, estamos na praça. Vejam se aparecem.

¬¬

É uma ordem.

R.P.G. e a adorável chuva

Lindo dia chuvoso, non? o_O


Então, meninos e meninas (e seres felizes que encontraram o equilíbrio divino... XD).

Marquei o R.P.G. para hoje, no lugar de sempre, lá pelas 18h... 18h30. Espero que essa "adorável" chuva pare até lá... ¬¬ Do contrário, serei forçada a utilizar meus monumentais poderes taumatúrgicos! Ò_ó

Hm... O que mais tenho a dizer?
Ah, sim. Recados:

Alan, achei um pequeno material de Golconda entre os meus arquivos mais antigos. Levo para você depois. Outra coisa que eu queria ver contigo: pode me emprestar o livro de Changelin? o_O Tenho um jogador interessado nisso... ¬.¬ Por favor? ^^"

Sobre a crônica: o "cara" ruivo do realejo, aquele que apareceu na Áustria uns tempos atrás, está retornando para Florença AGORA. *sorriso silencioso*

Aliás, Pepe fez a conta errada. O ano da nova crônica deve ser 2203, pois essa minha está em 2201.

Pepe, se você for mesmo em casa, depois das 14h30 eu estarei lá até a hora do R.P.G. Caso você não vá por causa da chuva, não tem problema; nem precisa me avisar, ok?

E essa imagem que eu estou postando agora, bem... Eu não pretendo nada de concreto com ela. Quero apenas que a observem e guardem-na em suas lembranças. *sorriso silencioso e descarado* Cliquem nela para vê-la ampliada.

^___^

He he!


18 maio, 2006

R.P.G. e blá blá blá

Ok, ok.

Esse enorme textículo (o_O ??!) aí abaixo é de importância apenas para o pessoal de Mago, embora eu acredite que vale uma olhada da parte de todos.

Ao pessoal de Vampiro/Aparição, abram suas respectivas caixas-postais. ^__^


________


Hm... Sábado tem evento... -___-

*pensa*

*suspira*

Aí, alguém problema se jogarmos no Sábado? o_O/ Podemos passar o Domingo montando fichas com quem tiver interessado... Postem suas opiniões, por favor.

Eu poderia pedir “por obséquio”. “Obséquio” é uma palavra tão bonita... *sensibiliza-se*

Admirável Mundo Novo

Regras Iniciais e Considerações Importantes para Magos


Salve meus queridos Despertos de primeira viagem! O que vocês têm em mãos é o sistema de Storyteller mais complicado (na minha humilde opinião) que já foi feito, porém, seu sistema de magias deixa qualquer outro sistema de RPG no chinelo, fazendo com que esse sistema realmente seja o mais completo e, acredito também, o mais poderoso que existe.

Acredito também que esse sistema de Magias faça com que a sua personagem realmente seja capaz de moldar a Realidade como bem entender e, a partir desse pensamento, eu quero muita, mas muita criatividade mesmo da parte de vocês para criarem seus Efeitos e aplicá-los no jogo com discernimento e bom senso, já que alterar a Realidade tem seu preço e, dependendo do caso, ele custará a sua própria vida.

Esse texto promete ser longo nessas considerações iniciais e, portanto, irei começá-las agora. Não é todo mundo que vai ter o livro em mãos e também não é todo mundo que irá atrás de coisas a mais para seus personagens, uns por não terem saco, outros por não terem tempo. Então farei aqui um resumo simples de cada Tradição (são 9 ao todo) e suas visões de mundo, assim como um resumo de cada Facção, suas práticas e o que mais precisar, bom, chega de enrolar e vamos às considerações:

1º: Poder do Mago: Não se iludam, vocês são poderosos (aliás, muito poderosos) mas mesmo assim existem outros mais fortes que vocês; não apenas Magos, como também outros seres. Ser pego desprevenido não é muito interessante para um Mago, uma vez que ele é um ser humano normal com um Avatar, que é um tipo de guia espiritual. É o seu Avatar que te guiará na maior parte do tempo para que você, quem sabe, alcançe a Ascensão. Assim como vocês não devem subestimar os outros, vocês não devem subestimar a si mesmos. Sejam humildes e racionais, usem a magia com prudência e só quando realmente precisarem. A Arte é para poucos e ela deve ser praticada com zelo e prudência.

2º: Miguel: Achei que deveria abrir esse tópico porque acredito que quem acompanhou o último RPG da Cássia (Realejo) viu o que o Miguel Morientes (meu personagem) fez e, acredito eu (e deve ser verdade), muitos de vocês querem jogar de magos porque eles são bem poderosos, não é? Não me venham com a história de que “eu quero aprender outro sistema de jogo” que eu sei que não é verdade. Sim, Miguel era muito poderoso porque ele tinha as Esferas certas nas horas certas e os Efeitos certos. O Miguel foi o melhor personagem que eu já construí e, com certeza, isso se deve ao fato de eu já ter tido dois personagens Magos antes desse (Ante Dêgmon e Héracles Padopopoulos). Portanto, galera, eu sei MUITO bem (melhor que a Cássia aliás) como frear vocês, meus queridos Despertos, e também sei o que é mais poderoso que um Mago. Realmente, o Miguel só tomou dano de Paradoxo na crônica inteira, ninguém conseguiu pegar ele até o momento. Mas a Crônica da Kao ainda tem o que rolar, então fiquem atentos, as coisas começam a feder pro Miguel agora. Melhor ficarem de olho e ver a falta que uma Esfera Espírito faz ¬¬ e como é fácil achar uma brecha e um pretexto para matar um Mago; ele pode morrer mais facilmente do que vocês imaginam.

3º: Criatividade: Sejam criativos, o grande barato de jogar com Mago é que você pode passar tudo o que você vê nos lugares por aí para o jogo. Eu mesmo fiz várias Magias com base em heróis da Marvel e DC. Sim, vocês têm como fazer isso com as Esferas certas e os níveis certos também, mas o melhor mesmo é inventar magias e dar nome para elas, isso é bem divertido e exercita bastante a sua cabeça, além de ajudar na hora de magias improvisadas. Não, eu não liberarei as magias do Miguel, aquelas são dele e apenas dele, no máximo o Aprendiz que ele pegará futuramente (se não morrer) irá aprender essas magias; o porquê disso eu explico mais para frente.

4º: Narrador: Eu sou um narrador não muito ortodoxo. Eu sou chato quando tenho que ser e sei ser grosso quando devo ser (até quando não devo também). O que eu preparei para vocês é divertido e terá que ser bem interpretado senão serei severo na hora de dar Pontos de Experiência, eu quero histórias bem construídas, centradas e coerentes. O ambiente é o Mundo todo, mas, pra facilitar a minha vida, se ponham na Europa. Lá é o centro de todos os acontecimentos. Quando vocês tiverem que ir para Nova Guiné eu mandarei vocês para lá (e podem ter certeza, vocês IRÃO se eu quiser). Assim como a Kao, eu pego vocês pelos pontos; lembrem-se, ser Disciplinado (Arete 4, que é o máximo que vocês terão) e níveis iguais de Esferas dão uma gama muito grande de Magias, e, lembrem-se também, o Arete vai até 10 e em alguns casos até mais que isso. Fiquem atentos, meus maguinhos pititicos!

OBS: o exemplo da Nova Guiné é meramente ilustrativo, não precisam ir atrás de detalhes político-sociais sobre o lugar e nem que tipo de criatura vive lá. Eu não tenho planos de pôr ela na Crônica.

5º: Plágios: Doa a quem doer e que sirva a carapuça para quem achar que serve. Abro esse tópico para dizer que não tolerarei plágios. Aconteceu muito disso nessa última crônica e eu quero garantir que não haja nessa. Se cometerem plágios grosseiros, eu JURO que farei algo, vocês podem ter o livro de Vampiro decorado de cabo a rabo mas se o seu personagem não tiver nada em Ocultismo ele não saberá o que é um Vampiro. Para ele, aquele ser que está na sua frente é só uma pessoa estranha e com um problema de pele muito grave. Não insistam nisso, por favor, eu não quero ser chato com vocês. Se vocês querem que seu personagem saiba de algo, consiga por meio de interpretação, aí eu darei todos os detalhes possíveis. Mas, se ele não souber, não fiquem indo atrás de coisas na Internet para ver como derrotar tal NPC e blá blá blá; isso é besteira e tira a graça do jogo, uma vez que o jogo transmite o horror pessoal de alguém e, estar na frente de um Garou em Crinos e não ter idéia do que aquele bicho pode fazer (mesmo que ele seja de Posto 1) e fazer uma magia para simplesmente tentar escapar (você acha que não pode com um bicho desse se não souber nada sobre ele) é mais coerente do que tentar matá-lo. Transmitam suas emoções, dêem ilustrações nas suas ações, ignorem os dados pelo menos um pouco e vocês verão que o jogo correrá mais rápido e divertido.

6º: Ilustração: Não estou falando de desenho, por favor, estou falando de algo MUITO importante no jogo de Mago. Mais do que nunca vocês se deparam com um sistema que EXIGE (eu pelo menos) que seja dito COMO você está usando tal coisa. Não é só falar: “estou usando Forças 3 para torrar meu inimigo até os ossos!” Não, seus tolinhos, é mais complicado que isso; você DEVE fazer de um jeito... singular. Explicarei mais detalhadamente depois, mas por enquanto darei esse exemplo: “estou entoando um cântico em latim e apontando meu dedo para o alvo com o intuito de fazer com que ele exploda em chamas”, entenderam? Dêem ilustrações e detalhes de como vocês farão suas magias.

7º: Exigências: Argumentem com lógica e se divirtam. A principal função do Mestre é essa: fazer um jogo divertido e contagiante. Fiquem tranqüilos que quanto a isso, nós (eu e Kao) preparamos algo bem legal, que inclusive dá pra dar mais continuações. Não daremos a natureza dos “vilões” agora para vocês não construírem tanques de guerra contra um vilão em comum. Eu só adianto que o pau vai comer ferradamente. Aliás, sempre comeu, um RPG sem ação não é um RPG, é uma conversa de comadres (\w/_O.o_\w/ METAL!!!).


Chega de broncas, agora começarei as regras básicas e meus resumos doidos sobre tudo. Começarei com um simples glossário:

Avatar: É o que te dá o poder para moldar a realidade como você bem entender. Sem ele, você é apenas um humano normal. Portanto, o respeite.

Ascensão: Acompanha o título do jogo e uma coisa é certa: TODOS OS MAGOS (vocês pelo menos) lutam pela Ascensão; ela é o seu Caminho Místico e é para isso que você existe: para Ascender como os grandes Mestres da Arte e se tornar, igualmente, a um Deus como vários outros que já Ascenderam. Sim, vocês podem cair em decadência, mas se isso acontecer, vocês perdem a sua ficha. ^^

Arte: É como os magos chamam a magia e cada um tem a sua. De certa forma, estão certos, já que as artes em geral acompanham seus autores intimamente.

Esferas: São 9. Detalharei elas mais adiante. Por enquanto fiquem sabendo que é a “quantificação” de seu poder mágico.

Efeitos: É o resultado final da Arte (magia).

Paradoxo: Meu favorito (agora que sou Mestre), essa coisa cuti-cuti é o que pode se chamar “energia de manutenção da realidade”. Lembram que eu falei que vocês podem alterar a realidade desde que sofram um preço por isso? Então, é esse carinha aí ó, ele causa Dano que até certo nível (10) pode ser absorvido, acima disso eu já não garanto. Claro que tem jeito de burlar e isso eu explico mais pra frente também.

Tecnocracia: Os caras maus. Mais incompreendidos do que maus mesmo.

Nefandi: Esses são realmente maus, muito maus, maus, maus, maus.

Desauridos: Se você achava um Malkaviano perigoso, é porque ainda não trombou com um mago louco, corra se ver um (se der tempo).


Terminei o glossário, se eu esqueci de algo eu explico depois. Vamos agora ao resumo das Tradições:

Irmandade de Akasha: A galera do oriente, a maioria são orientais só que, mais recentemente, têm começado a adesão de ocidentais nessa Tradição. Eles ocupam a cadeira da Mente e são destrutivos quando querem. Sua principal arma é o Dô, uma arte marcial EXCLUSIVA para Akáshicos. Eles tem 6 facções internas: Shi-Ren, Li-Hai, Kannagara, Vajrapani, Jnani e Wu-Lung. Suas práticas, com exceção de uma ou outra facção, são extremamente ligadas a elementos orientais, preces, sinos, incenso, meditação, gritos de golpes, esses são os mais comuns entre eles.

Quem escolher ser da Irmandade ganha 1 ponto de Dô e 2 de Meditação na ficha inicial e NÃO PODE ter um Aliado Eutanatos devido à guerra entre as duas Tradições, você nunca confia em um inclusive.

Coro Celestial: A Cristandade também está presente. Para ser sincero, são todas as religiões, mas eles são dominados principalmente pelos Cristãos; são também tradicionalistas e sua principal preocupação é levar todo mundo ao Uno (leia-se, leigamente, como Deus). Suas práticas se concentram em cantos, preces, incensos, candelabros... esses são os mais comuns entre eles. Sua Esfera é o Primórdio e suas facções são: Anacoretas, Septários, Latitudinários, Monistas, Sociedade Alexandrina, Filhos de Mitras, Crianças de Albi, Náxios e Cavaleiros Templários.

Quem escolher ser um Corista ganha a Qualidade Fé Verdadeira (2) e 2 de Ocultismo. Infelizmente deve também, obrigatoriamente, pôr Intolerância a alguma coisa.

Culto do Êxtase: A galera acredita que a Ascensão provém da Paixão, a paixão por algo e o prazer em ser feito; eles acreditam que tem que atingir um estado de consciência maior para alcançar a Ascensão. Suas práticas provém do uso de drogas, música, dança, sexo e coisas que, geralmente, dão prazer maior. Sua Esfera é o Tempo e suas facções são: Aghoris, Hagalaz, Sociedade Dissonante, K’an Lu e Klubwerks.

Quem escolher Cultista como personagem deve por o Defeito Vício (pelo menos nível 1 e não precisa ser em drogas) e ganha nível 2 em Meditação e 2 em Expressão também.

Oradores dos Sonhos: São os xamãs, literalmente falando. Sua Esfera é o Espírito e costumam ser bem isolados uns dos outros, tendo pouco contato (a não ser quando são requisitadas emergências). Apesar disso, eles têm 5 facções: Guardiões do Fogo Sagrado, Solitários, Sociedade da Roda Fantasma, Sociedade da Lança Vermelha e Baruti. Suas principais práticas se resumem a tambores, cânticos, fogo, ossos e por aí vai.

Quem for Orador ganhará 2 em Cosmologia, 1 em Meditação e não poderá comprar Computador e nem Condução (a não ser que seja para cavalos ou algo assim). Não poderá comprar Contatos mais que 3 e nem Aliados mais que 2.

Eutanatos: Assassinos, geralmente se assemelham a vampiros em suas auras por causa de seu constante contato com a Entropia, sua Esfera no conselho das Tradições. Acreditam que tudo tem que passar pelo ciclo inevitável da morte, ela não é o fim, mas um dos fins. Suas facções são: Madzimbabwe, Pomegranate Deme, Lhakmistas, Cálice Dourado, Cavaleiros de Radamantis e Albireo. Suas práticas são mais comuns com armas, dardos, dados, cinzas e matemática.

Quem escolher um Eutanatos ganha 2 em Prontidão, 1 em Intimidação, 1 em Armas de Fogo e 1 em Armas Brancas. Porém, não pode comprar a Qualidade Sorte e nem Temerário e, como você é experiente, deve ter acumulado pelo menos 1 inimigo nesses tempos, sendo obrigado a ter o Defeito Inimigo.

Ordem de Hermes: “Líderes” das Tradições, aristocráticos e políticos. Ainda continuam sendo a Tradição mais poderosa dentre todas apesar de terem sofridos várias baixas; uma delas foi a Casa Tremere (a mais influente da época) que (adivinhões!!!) virou um clã vampírico. A Ordem até hoje é culpada (corretamente) por sua Arte vazar para seres tão nefastos como vampiros, e a Ordem não esqueceu isso. Sua Esfera é Forças e suas principais práticas são cânticos em Enoquiano e línguas obscuras ou mortas, pentagramas, selos de Salomão. Suas facções são: Bonisagus, Ex Miscelânea, Fortunae, Janissari, Quaesitor, Shaea, Solificati, Thig e Tytalus.

Quem for Hermético ganha Erudição na Massassa War nível 2, Instrução 2 e Liderança 1. Infelizmente, vocês devem ter o Defeito Intolerância (Tremere).

Filhos do Éter: Galera estranha, já foram da Tecnocracia e só recentemente que se uniram às Tradições. Ocupam a cadeira da Matéria e são muito ligados à tecnologia. Para falar a verdade, sua alquimia é seu ponto forte; é só lembrar daqueles cientistas loucos. Seus instrumentos “científicos” (como o Éter) são desacreditados como Ciência e estão inclusos em suas práticas como, por exemplo, computadores, éter, ferramentas manuais, engrenagens e por aí vai, tudo quanto é bugiganga se encaixa neles. Suas facções são: Eternautas, Utópicos, Cibernautas, Progressistas, Cientistas Loucos e Aventureiros.

Quem escolher um Filho do Éter começa com 2 em Tecnologia e 2 em Ciência e 1 em Erudição em Tecnocracia.

Verbena: Olhem para o Alan, sim, nosso amigo Alan. Olharam? Agora conversem com ele, viram as idéias ecológicas que ele tem e tal? Ótimo, agora ponham mais um pouco de sentimentalismo e seja certo que um Verbena não mataria um pernilongo, ele tentaria convencê-lo a não picá-lo. A definição tosca é essa mesmo. Herbalistas, ecologistas e tudo o mais, estão intimamente ligados a terra e a seus elementos. Sim, eles sacrificam seres, mas, obviamente, a favor da Arte. Do ponto de vista deles, eles não destroem a vida, apenas dão uma nova razão para ela a partir do momento que usam sangue dos outros (ou seu próprio) para magias. Também usam tambores, cânticos, ervas, incensos. Sua Esfera é a Vida (dã) e suas facções são: Jardineiros da Árvore, Alteradores do Destino, Seguidores da Lua e Tecelões da Vida.

Quem for Verbena começa com 1 em Cosmologia, 1 em Enigmas e 2 em Ocultismo.

Adeptos da Virtualidade: Tá óbvio né? Eles curtem o mundo virtual e tudo que se encaixa nele. Sua Esfera é a Correspondência. São uma arma poderosa contra a Tecnocracia, já que os Adeptos saíram dela. Suas facções são: Cyberpunk, Cypherpunks, Hackers da Realidade e Nexploradores e suas práticas estão ligadas a computadores, implantes cibernéticos, matemática, equipamentos de vigilância.

Quem escolher um Adepto começa com 3 em Computador e 3 em Tecnologia.

Os Vazios: Eles não são uma décima Tradição, são praticamente góticos e admiradores da decadência do mundo; porém, não são Nefandi. Eles são realmente aquilo que se intitulam: vazios. Tem duas facções: Conselheiro e Revolucionários, o primeiro quer aprender com as Tradições o segundo quer que elas vão pro inferno. Suas práticas são resumidas em arcanologia, sangue, cristais e por aí vai. Não tem Esfera pra eles.

Quem escolher um Vazio começa com 3 em Ocultismo e, se quiser, comprará o Defeito Membro em Aprovação (se desejar estar tentando entrar em alguma Tradição), Também começam com um ponto a menos nas Esferas.

Órfãos: Não são das Tradições também. Aliás, eles são Magos que Despertaram sozinhos e não tiveram contato algum com praticamente nenhum Mago. Eles não estão a par da Guerra da Ascensão e nem de nada que envolva as Tradições e nem a Tecnocracia. São os magos neutros que devem ficar sempre atentos a quem tentar convertê-los, já que a galera necessita de novos membros, tanto Tradições quanto a Tecnocracia. Suas práticas variam e também não têm uma Esfera sua.

Quem escolher um Órfão não pode comprar o antecedente Status e não ganha nada inicialmente em sua ficha e também nada relacionado a coisas relacionadas às Tradições e nem a Tecnocracia. Seus Aliados e Contatos são escassos, pra falar a verdade, com tanto tempo vivo, como você nunca encontrou ninguém desse povo? Eu hem...


Enfim, terminei meu breve (?) resumo sobre as Tradições. Taí para que vocês possam ter uma idéia por cima do que querem ser e algumas limitações. Falarei das Esferas agora, bem resumido meeeeesmo:

Correspondência: Compreensão das distâncias e conexões, um exemplo é se teleportar.

Entropia: Estudo do Caos, Decadência e Probabilidade, um exemplo é alterar as probabilidades ao seu favor ou contra o adversário.

Espírito: Nessa Esfera vem o pacote da Umbra, Espíritos e tudo o que for intangível, a compreensão além da matéria, um exemplo é poder viajar pra Umbra por conta própria.

Forças: Estudou Física? Então, tudo o que você viu lá mais os elementos (fogo, água, gelo, eletricidade) está aqui, um exemplo clássico é a bola de fogo.

Matéria: Tudo que não for vivo se encaixa aqui. Exemplo clássico: transformar chumbo em ouro.

Vida: Tudo que é vivo se encaixa aqui. Exemplo clássico: se curar e curar aos outros.

Mente: Dã! Tudo relacionado a mente, exemplo clássico: ler pensamentos.

Tempo: Mexer no tempo e noção exata de tempo. Exemplo clássico: Premonições ou voltar no tempo.

Primórdio: Compreensão do poder fundamental por trás da magia. Exemplo clássico: pra criar coisas do nada você tem que ter conhecimento de Primórdio.

Aqui estão as coisas sobre as Esferas, bem resumido, depois eu passo mais detalhes.


Considerações Finais e Dicas


São 4 e 10 da manhã e eu tô cansado. Terminarei isso aqui e deixarei o resto para que vocês me perguntem depois se eu esqueci de algo. Vamos lá então ao que eu me lembro que prometi:

Os Magos tem um ponto fraco e ele se chama Foco. Uma vez que o Mago tem seu Foco arrancado/destruído/pulverizado/raptado ele deve arranjar outro imediatamente para que ele possa continuar usando a magia. Até vocês atingirem Arete 6, vocês TEM que ter UM Foco OBRIGATÓRIO para CADA Esfera e eles DEVEM ser diferentes. Os Focos definem o seu estilo mágico que, apesar de seguir práticas comuns dentro das Tradições, podem ser bem diferentes também, você tem um jeito único de fazer magia e é isso que o diferencia dos outros. O Miguel, por exemplo, tem apenas 2 Focos relacionados à Ordem de Hermes (Forças e Primórdio) e o resto das 4 Esferas que ele tem são Focos de seu próprio estilo mágico. Seu estilo mágico reflete o seu paradigma, paradigma é aquilo no qual VOCÊ acredita, ou seja, a sua vontade está canalizada a partir do Foco em que você se concentra, portanto se Miguel esquecesse a sua frase em latim que ele usa para fazer magias de Força ele teria que providenciar uma outra imediatamente. Geralmente o estilo mágico de alguém provém de seu mentor, caso isso não aconteça, você descobriu seu Foco por acaso, LITERALMENTE, por isso, a partir daí, você tem que se concentrar nesse Foco para fazer magias de certa Esfera.

“E se eu juntar mais de uma Esfera para fazer um Efeito?”

Simples, você seleciona um dos Focos e o utiliza, lembrando que dependendo do Foco ele pode burlar ou não o paradoxo; apesar de que nem sempre é possível burlar o paradoxo.

“É simples arranjar outro Foco quando eu perco um?”

Obviamente que não, você terá que desenvolver isso novamente, a não ser que o Foco seja a mesma coisa que antes (uma moeda por exemplo).

Isso volta àquela questão, em termos de regras você vai falar para mim: “Essa minha magia usa Forças 3 e Primórdio 2 para criar uma bola de fogo do nada e torrar meu inimigo” mas no jogo você DEVE dizer que está entoando cânticos em latim para atingir o seu inimigo com chamas incandescentes. Um saco? Acho que não, muito mais divertido que pagar um Ponto de Sangue para ativar Rapidez 8 e ganhar 8 ações ¬¬. Geralmente sua magia tem um nome também, isso dá mais cor ao jogo e o torna mais divertido, até porque, se você enfrentar outro mago, você pode muito bem perceber que ele se concentra sempre em algo para fazer suas magias (isso vale pra vocês vampiros, já que vocês sempre se perguntam de como pegar um mago) e, se você tirar, se ele não for um mago poderoso, ficará mais fácil neutralizá-lo, até porquê até um mago ter Arete 6 ele não sabe que é a sua vontade que molda a realidade, mas sim a sua vontade canalizada a partir de um objeto/frase/gesto em si. Portanto, dêem cor aos seus personagens galera.

Outra coisa interessante levantar: Magos de diferentes Tradições tem jeitos diferentes de chegar a um Efeito comum, vamos supor que o objetivo seja por o cara pra dormir:

Um Filho do Éter com conhecimentos médicos e Vida 4 libera hormônios no cérebro de alguém com uma injeção e faz com que a pessoa adormeça.

Um Hermético com Mente 2 faz com que a pessoa em questão seja induzida á um sonho por meios de um cântico manuseando um relógio em ação de pêndulo para fazer com que a pessoa durma.

Viram? Mesmo Efeito e resultado, dois jeito de chegar lá totalmente diferentes, ah sim! Em nenhum dos casos eles tomaram paradoxo, sabe porque? Porque são magias coincidentes e não vulgares. Vamos ao próximo e último tópico, as dicas.

Dica nº 1, burlando o Paradoxo:

O Paradoxo é o que o Mago mais teme. Ele afeta o Mago quando este altera a realidade bruscamente, NÃO PRECISA HAVER TESTEMUNHAS PARA TOMAR PARADOXO, só o fato de alterar a realidade de maneira brusca causa isso. Um exemplo é a magia reflexiva de Miguel, ninguém vê ela e nem percebe que ele tá com ela, mas ele toma Paradoxo mesmo assim. Ora bolas, um homem comum não mata um caminhão no peito e continua ileso, de pé e sorridente concordam? Agora darei exemplos de como o mesmo Efeito com as mesmas Esferas causam Paradoxo ou não:

Filho do Éter com uma arma que ele chama carinhosamente de “Multiarma” quando ele muda o botão para “Fogo” ele, usando Forças 3 e Primórdio 2, lança uma bola de fogo do cano da arma, torrando seu inimigo e saindo feliz pois não tomou nada de Paradoxo já que sua arma faz aquilo “realmente”.

Um Akáshiko grita: “HADOUKEN!” e, usando Forças 3 e Primórdio 2, lança uma bola de fogo de suas mãos torrando o inimigo e, logo depois, tomando Paradoxo na cabeça por ser uma magia vulgar.

Entenderam? Espero que sim porque eu já fiquei cansado e estou morrendo de sono. Vamos a próxima e final.

Dica nº 2 e última, cansei:

Deixem 5 pontos de Antecedentes para por em Avatar e ponham, inicialmente, pelo menos 1 ponto na Esfera Primórdio, ambos são perfeitos para a construção de um personagem (teoricamente) forte.

Fico por aqui galera, espero que esse texto enorme que a Cássia fez o também enorme favor de postar no blog dela, esclareça um pouco sobre o mundo dos magos e que, até vocês que não jogarão de magos, entendam como funciona esse mundo lindo, maravilhoso, alegre, serelepe e, porque não, mágico! Espero que tenha dado para entender bastante coisa.

Abraços,

Pepe.

17 maio, 2006

Sobre a nova Crônica

Ai, ai... Quantos recados! -___-

Seguinte, pessoas! As inscrições para a próxima crônica já estão abertas.

Favor comparecer ao Mestre responsável munidos de papel, caneta, ficha de inscrição preenchida com tinta azul ou preta, cópia do RG e CPG, seu histórico escolar e um comprovante de residência. Sem rasuras, por gentileza. Os interessados devem depositar o valor de uma matrícula simbólica na minha conta. Aqueles com passagem na polícia ou que tenham agredido algum amiguinho de escola na 5ª série não poderão brincar com a gente. Ù_U

He he he! ^___^
Bom, é isso. Em suma, ao menos.

Quem estiver interessado em Mago, Garous, ou Metamorfos, favor procurar o Pepe para montar as fichas e se informar do que pode ou não pode ser feito. Aqueles que estiverem com interesse em Vampiros ou qualquer outra coisa (bom, depende a coisa, neh? ¬¬ Ou alguém aí vai querer ser um monstro rosa devorador de magos?), favor entrar em contato comigo para obter as regras de montagem de fichas, bem como a nova pontuação a ser usada.

Aqueles de vocês que forem montar as fichas comigo, por favor, me mandem um e-mail ou deixem isso postado aqui, caso não se importem. Aproveitem e já me digam qual o Clã de sua escolha, que assim eu já evito de ficar formulando regras para Clãs que nem serão usados... ¬¬”


Ao pessoal que está interessado em mago:


Pepe já disponibilizou um material com regras e uma breve (eu disse breve? Isso foi um eufemismo simbólico... ¬¬) apresentação “do que é” um mago. É um material bem interessante. Esse material estará disponível aqui no blog entre hoje ou amanhã (pô! Dá trabalho formatar essa @#$%^&*, sabiam?!), embora eu também possa enviar isso por e-mail aos interessados. Basta que me peçam. As regras para Vampiro, Changelins e Aparição serão enviadas diretamente para o e-mail dos interessados assim que se manifestarem (essas fichas devem ser montadas comigo... ¬¬).


Espero poder contar com a participação de todos. ^___^


AnimEAção XIII


Atenção, crianças.

Evento de anime este sábado, dia 20 de maio.

Frejat, Lu e Pescaldo, vocês estão convocados a comparecem antes para ajudar com a sala e falar com aquela moça séria do microfone... ¬¬ Alguém avise o Shaolin por mim, por favor, que eu não tenho contato com ele.

Gostaria que todos comparecessem, sim? Afinal, vocês não tem muito o que fazer em um sábado à tarde AQUI! ¬¬ Então venham assistir desenhinhos, ok? ^____^

Realejo

Sobre o R.P.G., o quanto a minha crônica vai demorar ainda é uma questão que depende das ações de vocês. Mas eu gostaria de comentar que vou introduzir os antagonistas a partir da próxima sessão (sim, vocês entenderam bem, eles ainda não se manifestaram...). Então, agora que eu acho que já aprenderam a lidar com seus personagens, preparem-se para pensar rápido. O período das estratégias já passou.

Eu tenho recados para:


Miguel

Não sei se terei capacidade de introduzir teu inimigo com uma participação à altura que esse NPC merece, até porquê, você ainda não escreveu nada muito detalhado sobre o motivo dele ser teu inimigo... Mas pode ter certeza de que ele vai aparecer logo.

Quando eu planejei o teu Caçado, eu tinha muito mais coisas em mente para essa história, mas agora o percurso já se alterou um pouco... Inclusive as intenções do meu “caçador”... ¬¬ No entanto, esteja preparado para isso também. Algumas revelações sobre a vida passada (é isso mesmo que você leu; eu tomei uma certa liberdade aqui) de Miguel virão à tona logo, logo.

Por fim, tu acabou de ganhar um Inimigo². A depressão de Ludwig já se curou... Você tem sérias chances de perder teu personagem aqui. Ù_U


Annabell

Ainda quer aqueles “técnicos”? Não os mencionou mais... mudou de idéia?

Teu trabalho de Xerife entrará em xeque logo. Se ele receberá o xeque-mate é algo que você e aqueles que pertençam à Camarilla devem decidir... (ou tentar decidir! XD Hwa hwa hwa hwa!!! Ò___Ó)


Abel

Prudência não é, com certeza, uma qualidade dos Tremere... A sede de poder já corrompeu tantos grandes líderes... ¬o¬ (sim, eu adoro um suspense metafórico que ninguém consegue decifrar! XD)

Outra coisa, eu quero acrescentar uma informação no que David te diz sobre os Baalis.

O texto que “aquele ser que caminhava rumo ao Oriente” deixou à Talamasca também menciona que um dos parcos sobreviventes da queda de Chorazin, “aquele mesmo que partiu rumo à Europa”, era cria de Shaitan, o indiscutível soberano da antiga cidade branca. Os rumores mencionam que esse pupilo, chamado de Azanel (mais um ponto de dano normal! Háh! Ò_Ó) jurou vingança contra todos os que se levantaram contra os Baalis e, segundo os rumores, tinha planos de continuar os intentos de seu Mestre.

Quais são esses intentos, o texto talamascano não menciona. Mas essa é uma informação que Abel já possui. Pense... há há há há!!!! ^______^


Közi

Közi... Oh, Közi! Você é o herói desbravador e destemido que acabaria com tudo facilmente! Közi, o gigante monstro rosa devorador de vampiros lendários e magos astutos! Ò_____Ó OOOooOOoooHHHHhh!!!! Alguém seria capaz de para um malkavian? Hm... É um tema a ser pensado. Malkavian é o rei do mundo! \ô_O/ Woo~!

Eu coloquei um poder vermelho especial nas suas mãos... Descubra como usá-lo.


Júlia

Hm... O que eu diria para alguém que não está nem aí com o fim do mundo? o_O Afinal, Toreadores realmente se preocupam com alguma coisa??? Nhá...

Bom, minha ruiva, você acaba de ganhar um bichinho de estimação de presente do vovô Cassius. Olha! Ele vem até com coleira!! o_O/ Ho ho ho!!!

Brinque... quer dizer, use com cuidado...


Túlio

Mas um que acabaria com tudo muito facilmente... ¬¬ Menino mau!

Para você eu acho apenas que devo uma explicação de regras: Baali são repelidos por símbolos religiosos, SIM. Na verdade, eles têm de pagar Força de Vontade todo turno para se forçarem a permanecer na presença de qualquer tipo de relíquia ou artefato. Eles também devem pagar o ponto de Força de Vontade e fazer um teste de Força de Vontade dificuldade 9 para tocar em qualquer coisa santa. Além disso, uma manifestação religiosa muito forte (como um lugar santificado, uma relíquia verdadeira – cruzinhas não contam! >__< - ou alguém com Fé Verdadeira acima de 6) pode fazer com que o Baali perca dados das jogadas por turno. E essa perda é cumulativa. (lembra-se do texto da Talamasca, Abel? “Somente a verdadeira presença divina banirá as trevas para longe”...) Porém, contudo, no entanto, isso não me impede de destruir a tal relíquia com meus poderes maléficos do mau ruim do Inferno azedo... ¬.¬~♪


Outra coisa que eu cobrarei assim que iniciar a próxima sessão: personagens com Humanidade 7 ou maior (e eu SEI quem são! ¬¬ Nem pensem em abaixar isso na ficha que aí é que eu vou me irritar!) também pagam Força de Vontade para permanecer perto do meu Baali, sabiam? (não por ele ser um Baali, mas porque meu NPC possui dois Flaws que forçam vocês a isso!) Ho ho ho!!! Bom, o sistema real de jogo é muito cara de pau, fazendo com que vocês tenham de pagar um ponto de Força de Vontade por turno e percam dados nas jogadas cada vez que o Baali se voltar diretamente contra vocês. Mas esse sistema é muito f.d.p. Por isso, eu vou estabelecer o sistema assim:

Humanidade 7: 1 ponto de Força de Vontade a cada três turnos para ser capaz de manter suas ações e encarar (literalmente; “olhar”) o Baali. Se não quiser pagar os pontos de Força de Vontade, começará a perder dados nas jogadas.

Humanidade 8: 1 ponto de Força de Vontade a cada dois turnos para ser capaz de manter suas ações e encarar o Baali. Perde automaticamente um dados em todas as jogadas na presença do Baali e se não pagar Força de Vontade vai perder mais!

Humanidade 9: 1 ponto de Força de Vontade por turno. Perde 3 dados automaticamente em todas as jogadas na presença do Baali.

Humanidade 10: CORRA OU ENFRENTE A MINHA IRA DEMONÍACA, BELA ADORMECIDA!!!! \Ò_____Ó/ HWA HWA HWA HWA WHA!!!!! BEIJE O MEU POPO!!!!!! HÁH!


Eu só quero dizer mais uma coisa sobre o Baali, para prevenir ações suicidas de vocês (embora, da outra vez que essa crônica foi mestrada, foram necessários 4 personagens para derrubar meu Baali e um deles literalmente se suicidou para dar chance aos outros...). Ah, sim. As ações suicidas não estão proibidas, viu? Só não quero que a façam sem saber do perigo.

Bom, o meu “aviso” é: tenham consciência de que um decani é um jogo de palavras que reduz o poder da palavra real. Uma vez que as sílabas estejam na ordem correta, o poder do nome é multiplicado por 10 (às vezes, dependendo do caso, por 100 ou mais). O possuidor desse conhecimento pode usá-lo em seu benefício (óbvio! ¬¬), mas também pode ser corrompido por ele. Uma atenção maior aqui: uma simples mudança de sotaque pode enfraquecer ou aumentar o poder do nome. A palavra só revela seu total esplendor se pronunciada verbalmente e na entonação certa do idioma a que pertence...

Alguém aí sabe como se pronuncia “Azaneal”??? HÁ HÁ HÁ HÁ HÁ!!!!!!!!!